O
Mosteiro Cisterciense de Jequitibá foi fundado pelo Mosteiro de Schilierbach na
Áustria em 1939, mas desde 1936 o Abade do mesmo, Dom Aloísio Wiesinger,
pensava numa fundação missionária, de modo que, em um dia na cidade de
Salvador, resolvendo alguns negócios,
Pe. Alfredo Haasler e Pe. Adolfo Lukasser, vindos de Schilierbach, a
pedido de Dom Hugo para tomar conta da Paróquia de Jacobina, foram reconhecidos
por Dona Isabel Tude de Souza, pelo hábito cisterciense, esta por sua vez,
falou -lhes do testamento do seu falecido esposo, Coronel Plínio Tude de Souza,
cujo o qual, desejava fazer uma fundação para o bem material e espiritual dos
lavradores da fazenda Jequitibá e cumprindo
sua vontade, Dona Isabel encarrega primeiramente aos Beneditinos de
Salvador para iniciar a fundação no ano de 1937, mas devido a falta de pessoal,
ela optou, para os Pe. Cistercienses, convidando então, Pe. Alfredo para
visitar a fazenda Jequitibá, cujo qual, achou-a excelente e próprio o lugar
para a implantação do mosteiro.
Informado sobre essa oferta, Dom Aloísio
achou-a uma séria e ótima oportunidade e de imediato resolveu vir ao Brasil e
encaminhar todas as ações e relacionadas à fundação do Mosteiro de Jequitibá no
município de Mundo Novo, uma obra de importante valor para o serviço pastoral e
social em benefício da população sertaneja. No ano de 1939 outros padres e
irmãos vieram de Schilierbach para o Brasil, antes de romper a Segunda Guerra
Mundial na Europa, foram eles: Irmãos Emílio Weber, Werner Hofer e Humbert
Stocker e os Padres Reinaldo Stieger, Henrique Baur, Fridolino Glasauer, Eng.
Hermano Hahn, Antonio Moser e Ir. Ubaldo Pusch; D. Abade Wiesinger ficou no
Brasil impossibilitado de voltar a Europa devido à guerra e a perda da
atividade de Schilierbach pelo governo nazista, assim ele próprio dirigiu a
construção da primeira parte do novo mosteiro, sendo que as plantas da primeira
parte foram desenhadas pelo Pe. Hermano
Hahn, recebendo a benção em 18 de abril de 1945.
Dom
Aloísio retornou no ano de 1946 a Schilierbach deixando a fundação a cargo do
Prior Pe . Antonio Moser, sendo elevado a primeiro abade no ano de 1950. Assim com o passar dos anos o novo abade
cumpriu fielmente a determinação do testamento de Plínio Tude de Souza, onde
diz: “Declaro que tendo eu e minha mulher
D. Isabel Tude de Souza, nascidos da zona sertaneja onde possuímos bens, é
nosso desejo beneficiar a referida zona, criando a Fundação Divina Pastora.
Neste estabelecimento exigimos que seja dado o ensino do catecismo e seja e
divulgado a nossa religião católica e o ensino
primário rural.” Atualmente o abade é o reverendíssimo Dom José Hehenberger; o Mosteiro fará 75 anos de idade ano que vem.
Na década de 1960 o ensino médio do colégio Jequitibá era referência na região.
ResponderExcluirVisitei o mosteiro mês passado, está muito diferente mas vale a pena visitar e se hospedar na pousada.
Boa tarde, sou natural de Baixa GRande e resido em Barreiras, sou estudante de história e em conversa com alguns professores estamos formatando uma visita ao Mosteiro. Entretanto o numero de telefone que temos do mosteiro não está funcionando. Será que poderias nos ajudar, com outro contato?
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